Resolvi fazer outro exercício simples para ver qual seria essa diferença: com os últimos dados do PIB anual (2006), calculei os PIBs estaduais mantendo a mesma proporção de 2004 (claro que nesse período devem ter havido mudanças na distribuição regional do produto, mas não as considerei), o que acho que é mais ou menos o que o Leonardo Monasterio fez no blog dele (aliás, ele também fez mapas similares com expectativas de vida para os estados do Brasil e dos EUA, vale conferir). Com esses dados, refiz o mapa (agora em uma resolução bem melhor), e os resultados está aqui:

Com os novos dados, São Paulo ganhou fiordes, a deslumbrante Dubrovnik virou vizinha da Praia do Rosa, Fauzi Beydoun deve estar muito orgulhoso pelo Maranhão ter assumido o nome de Jamaica e, mesmo que quisesse, eu não conseguiria produzir ironia semelhante a substituir o Rio de Janeiro pela Colômbia (com a ressalva de que eu estive em Bogotá e Cartagena no começo deste ano e tive a impressão de que, de fato, as coisas mudaram muito - e para melhor - por lá).
A tabela com os novos dados:

Um comentário:
Sem querer defender nem nada, a metodologia de se usar apenas o valor absoluto é meio "estranha". Que tal normalizar os valores pelo tamanho territorial? Pelo valor da PEA (populacao economicamente ativa)? Pelo número de indústrias de cada setor? Ou seja, podemos chegar a diversos números. É para isso que eles servem, para serem manipulados.
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